CARTA DO EDITOR
John Milton uma vez disse: “A imprensa é a luz do mundo”, a ela cabe o nobre papel de informar a sociedade, levar conhecimento, cultura, prestação de serviço. A ela cabe o papel de mostrar o que acontece no mundo, para a sociedade.
Para isso ela deve ser íntegra, não se misturar com correntes e ideologias, para que a notícia seja a mais limpa possível e o leitor não seja carregado para um dos lados do pensamento. O leitor deve ler e poder discernir sobre o fato e criar livremente a sua opinião sobre o assunto apresentado.
Mas, para que isso aconteça a imprensa deve ser livre. Solta de capitais financeiros e principalmente do Estado. A nossa nova presidente, Dilma Rousseff (a primeira mulher a governar o Brasil) garantiu no dia 31 de outubro de 2010, quando venceu José Serra nas urnas, que manterá a liberdade da mídia no país, mesmo que ela seja sensacionalista, preconceituosa e intolerante com a sua ideologia política, ou de outras e outros: “prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. As criticas do jornalismo livre ajudam ao país e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório.”. O jornalismo, como bem disse a presidenta, ajuda a construir uma sociedade mais fraterna, justa. O jornalismo é progressista.
E nesse contexto em que vivemos , de mundo globalizado, do advento da internet, dos acontecimentos sendo anunciados em tempo real informar-se é essencial. É necessidade. É obrigação.
Porém, os veículos de imprensa estão cada vez mais parciais. Defendem uma visão política. Apresentam aos leitores e espectadores aquilo que eles bem entendem. Transmitem apenas aquilo o que eles querem. E muitas vezes, inventam para defenderem seus ideais ou atacarem o do “adversário”.
Uma instituição de ensino tem papel fundamental na formação do intelecto do cidadão. Mostrar a ele que aquele jornal, aquela revista ou aquele canal de TV que confiamos não é tão confiável assim deve ser papel da escola. Noticiar o que de fato acontece, apresentar aos alunos as verdadeiras notícias, forçar o cidadão a refletir, a pensar e criar sua própria opinião deve começar atrás dos muros de um colégio.
O Brasil precisa de brasileiros inteligentes. Brasileiros comprometidos com a verdade. Com o progresso. Brasileiros conscientes. O mundo precisa de pessoas assim. Precisamos nos formar assim, porque a nossa geração tem o dever de transformar a sociedade. De mudar o mundo. Transformar convivências. E o primeiro passo para isso é estar bem informado.
